No meio da multidão, a solidão
Aqui, um corpo inerte, sem mente
No meio do cansaço, o desejo de viver
Aqui, um copo me acompanha, sem me fazer companhia
Sou inquieto, quero tanto, tudo que não tenho,
mas não importa, uma coisa me basta.
E agora, não sei onde estou...
Tudo que acontece é como se nao existisse.
O sol nasceu e repetir tudo de novo não parece ter sentido.
Quantas vezes eu nasci nao vale a pena contar
e quantas vezes eu morri, eu ja perdi a conta.
Tantas coisas no meio do caminho
não tenho algo pra fugir
Tudo é vão
E acho que nada vale a pena
nem respirar com a maior alma,
nada.
O céu, furta-cor, se transforma
me transforma, me furta
esse escarcéu de cores é loucura
Tantas vezes eu me despercebi
Tantas vezes eu joguei ao léu
Tantas cores que vejo não são.
São
No meu mundo só há um fim.
.fora isso nao preciso mais de nada
Pra matar meu desejo, nem matando
e se fosse só desejo, seria fácil
Mas se for, não tem fim
(Tá tudo branco
Sem sentido
Raios de luz
Raios de fogo
Acende o que nao quer apagar
Irradia a mente, salga o sol
Pulveriza tudo e cai o mundo
em cima de mim.)
domingo, 22 de setembro de 2013
Perdas
já perdi letras e frases
que cabiam num papel e numa melodia
ja perdi fotos e recordações
que cabiam no vazio de dois braços
já perdi muito tempo
que nunca vou recuperar
já perdi a razão
O dia em que o dia parou...
Tá tudo muito estranho hoje
(e) parece que ninguem reparou
nada é como antes
o equilibrio se quebrou
Tá tudo muito estranho hoje
parece que o tempo nao passou
o dia ta sereno hoje
a normalidade se quebrou
O sol nao irrompeu o dia
(e) ninguem se manifestou
nada é tão claro (como deveria ser)
e eu nao sei praonde vou
Eu não sei o que aconteceu
pro dia ficar assim
não tem nada eu possa fazer
nem ninguem perto de mim
O mundo tá sereno
as ruas, tão desertas
A lua, indiferente no céu
e as estrelas todas ao léu
tá tudo muito estranho hoje
parece que o tempo nao passou
nada é como antes
eu nao sei aonde vou
Eu não sei o que aconteceu
pro dia ficar assim
não tem nada no jornal
nem ninguem perto de mim
(e) parece que ninguem reparou
nada é como antes
o equilibrio se quebrou
Tá tudo muito estranho hoje
parece que o tempo nao passou
o dia ta sereno hoje
a normalidade se quebrou
O sol nao irrompeu o dia
(e) ninguem se manifestou
nada é tão claro (como deveria ser)
e eu nao sei praonde vou
Eu não sei o que aconteceu
pro dia ficar assim
não tem nada eu possa fazer
nem ninguem perto de mim
O mundo tá sereno
as ruas, tão desertas
A lua, indiferente no céu
e as estrelas todas ao léu
tá tudo muito estranho hoje
parece que o tempo nao passou
nada é como antes
eu nao sei aonde vou
Eu não sei o que aconteceu
pro dia ficar assim
não tem nada no jornal
nem ninguem perto de mim
Desculpe-me
Desculpe me pelas desculpas
pelas respostas curtas
pelas orelhas sujas
pelas estradas com curvas
pelo tempo
que passa sem eu perceber
pelas cartas
que escrevo que ninguém recebe
pelas canções
que faço pra ninguém ouvir
pelas noites
que não me deixam dormir
Desculpe me pela escuridão da noite
pelo frio que sentes
pelas frases que mentes
e pela tempestade que há aqui dentro
pelas respostas curtas
pelas orelhas sujas
pelas estradas com curvas
pelo tempo
que passa sem eu perceber
pelas cartas
que escrevo que ninguém recebe
pelas canções
que faço pra ninguém ouvir
pelas noites
que não me deixam dormir
Desculpe me pela escuridão da noite
pelo frio que sentes
pelas frases que mentes
e pela tempestade que há aqui dentro
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