domingo, 22 de setembro de 2013

Alvorada

No meio da multidão, a solidão
Aqui, um corpo inerte, sem mente

No meio do cansaço, o desejo de viver
Aqui, um copo me acompanha, sem me fazer companhia

Sou inquieto, quero tanto, tudo que não tenho,
mas não importa, uma coisa me basta.

E agora, não sei onde estou...
Tudo que acontece é como se nao existisse.

O sol nasceu e repetir tudo de novo não parece ter sentido.
Quantas vezes eu nasci nao vale a pena contar
e quantas vezes eu morri, eu ja perdi a conta.

Tantas coisas no meio do caminho
não tenho algo pra fugir

Tudo é vão
E acho que nada vale a pena
nem respirar com a maior alma,
nada.

O céu, furta-cor, se transforma
me transforma, me furta
esse escarcéu de cores é loucura

Tantas vezes eu me despercebi
Tantas vezes eu joguei ao léu
Tantas cores que vejo não são.

São

No meu mundo só há um fim.
.fora isso nao preciso mais de nada

Pra matar meu desejo, nem matando
e se fosse só desejo, seria fácil

Mas se for, não tem fim

(Tá tudo branco
Sem sentido
Raios de luz
Raios de fogo
Acende o que nao quer apagar
Irradia a mente, salga o sol
Pulveriza tudo e cai o mundo
em cima de mim.)

Nenhum comentário: