segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Um breve excerto autobiográfico

S(c)em faces

Quando eu nasci, nem um anjo me veio.
Nem um safado torto desses
Muito menos um diabinho.
Ninguém para me falar nada.
Mal lembro da sala do parto
Quando parti para o lado de cá
Qual ainda não sei se estou;
À escola sempre fui indiferente
E sempre fui reclamado, reclamando
E fez diferença?... tolo sou eu de perguntar;
Meus deuses(,) todos me falsaram!
Não tiveram oportunidade de me abandonar
E a cerveja por me esperar, esquentou;
Se rimas eu pudesse fazer, poeta quiçá seria
Há quem diga que fosse musicado;
Os tempos não importam muito
O sol confunde a lua confunde o sol con funde.
Que confusão!
Sou todos, qualquer e nenhum!
Sou tudo o que afirmam de mim
E nada do que dizem por aí
Se vou até o fim, não sei
Mas decerto já posso afirmar:
Vou dar tudo de mim!

2 comentários:

Mara disse...

alguma inspiração em "até o fim" de chico buarque?

muito legal =))

beeeijo =*

Alfredo Goes disse...

esse é massa. :)